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Depoimentos

Muitas vezes o ambiente de ensino ou de trabalho não estimula as pessoas que se sentem incomodadas com procedimentos que envolvem o uso de animais a manifestarem seu desconforto.

Este espaço é reservado para que você, que sente esse desconforto, não se sinta sozinho, compartilhando suas sensações com quem pensa como você e divulgando o que realmente se passa nos bastidores da ciência.

Juntos, poderemos chegar a soluções, fazer sugestões de mudanças, exigir o cumprimento das leis, e mudar a triste realidade da vivissecção.

 

Envie sua experiência para o email inr@institutoninarosa.org.br

 

Enviado por: Marina
Turma do Abrigo – Franca SP
Em: 22/08/06

Cara Nina,
Não posso deixar de compartilhar com você e a Rita um grande
acontecimento hoje em minha sala de aula, na universidade em que estou
cursando Medicina Veterinária. Minha professora de Fisiologia cedeu-me
uma aula para que eu pudesse apresentar o trabalho da Turma do Abrigo.
Obviamente após a apresentação dos nossos trabalhos eu não poderia
perder a oportunidade de apresentar o vídeo Não Matarás para a minha
sala que é de 80 alunos. Foi emocionante ver a reação que o vídeo
causou nesses jovens. Só para você ter uma idéia, trata-se de uma sala
numerosa e com alunos muito jovens, desatentos e muito desinteressados.
Então o que mais me impressionou foi que ninguém saiu da sala durante a
apresentação do filme e não só isso, ao final da apresentação todos
aplaudiram muito, alguns choravam, outros comentavam entre si
inconformados com o que viram, outros já questionavam as nossas aulas
de farmacologia que têm sido um verdadeiro horror no que diz respeito a
experimentação animal.
Foi fantástico o resultado, acredito que foi dado um “start” na
sensibilização desses jovens.
Agora meu próximo passo é convencer a coordenadora do curso a autorizar
a exibição desse filme para as demais salas.
Abraços,

 


 

Enviado por: Consuelo Cavalcante
Em: 15/08/06

Queridos amigos,

A um mês atrás aproximadamente, comprei um DVD do Instituto Nina Rosa chamado “Não Matarás”.
É um documentário sobre o uso de animais vivos em laboratórios de pesquisa e em universidades.
Quando o DVD chegou, li a sinopse e outras informações contidas na capa e contracapa. Coloquei sobre minha mesa de cabeceira sem coragem de assisti-lo, pois tinha medo do que poderia ver. E ali ele ficou, por quase um mês. Eu o olhava todos os dias e eu pensava comigo mesma: Hoje não, amanha. Confesso a minha covardia. Por mais que eu já tenha visto fotos e vídeos sobre vivissecção, para mim é sempre difícil e triste ver o tamanho da crueldade humana. Mais difícil ainda é ver a profunda tristeza e pavor nos olhos desses animais. Isso dói o fundo da minha alma…

E o dia chegou. Tomei coragem e assisti ao documentário. Muito bem produzido, com entrevistas de protetores, cientistas, biólogos, alunos de veterinária entre outros. As cenas, como sempre feitas com câmeras escondidas, pois jamais deixam registrar os crimes que cometem.

Em uma hora de documentário, passei por diversas formas de emoção. A principio o medo, seguido de raiva, tristeza, angústia, decepção e revolta. Muitas vezes tampava os ouvidos para não escutar os gritos de dor dos animais, outra tampava os olhos por não conseguir olhar nos olhos deles. Em momentos chorava e em outros me calava com um nó na garganta e aperto no peito.
Não quero dizer que este documentário tenha as cenas mais fortes que eu já vi. Eu já havia visto cenas bem piores e cruéis de vivissecção, de maus-tratos, de retirada de peles, que também me chocaram profundamente, mas em deparar mais uma vez com uma realidade que está a um passo de mim. Está nos remédios que dou para minha filha, no shampoo que está em meu banheiro, nos produtos de limpeza que uso na minha casa, em quase tudo que está ao meu alcance e faz parte da minha vida todos os dias. Atrás de tudo isso à dor, crueldade, sofrimento, sangue, morte!
Isso tudo me faz ficar mais forte para poder lutar pelos animais. Não podemos passar despercebidos por tudo isso. Nós somos as vozes deles!

Podemos usar outros produtos que não são testados em animais. Eu sei
que não podemos concertar tudo de uma vez, não seria possível, mas também não é impossível.

Existe uma listagem bem completa de fabricantes e indústrias que testam seus produtos em animais vivos (links no final da página). Vocês podem até continuar usando esses produtos, mas estarão cientes que, atrás deles existe dor, sofrimento e morte.

Não estou aqui para fazer nenhuma campanha, mas para dividir com vocês uma experiência vivida por mim. Não sou melhor do que ninguém, muito menos mais inteligente. Sou humana! Amo os animais!

Minhas homenagens a todos os animais que morreram e ainda vão morrer em nome da ciência, da ganância e da impunidade .

Consuelo Cavalcanti

Lembrando que é Crime:
Maltratar Animais – Lei 9605/98

 


 

Enviado por: Carla
Em: 08/08/06

Não sei pra quem deveria mandar o e-mail, mas é que hoje assisti o Não Matarás e queria parabenizar o instituto pelo vídeo, que é uma lição pra todos nós, e pela coragem de fazer esse tipo trabalho. Já assisti também Carne é Fraca. Tenho muita admiração por todos vcs que estão envolvidos nesse tipo de projeto.
Um abraço

Carla

 


 

Enviado por:Luisa Barroso
Em: 29/07/06

Olá!!! Vi o dvd Não Matarás e estou chocada!! Como é possível tais métodos??
É muito cruel!!! E gostaira de saber se vocês possuem uma lista como os
nomes dos fabricantes de quaiquer produtos que ainda usam o método da
vivissecção, pois nunca mais quero comprá-los!!!!!!!!! E qual o primeiro
passo que devemos tomar para acabar com esse método nas faculdades? O que
devo fazer para averiguar isso aqui na minha cidade?? Desde já obrigada!!
Luísa.

 


 

Enviado por: anônimo
Em: 29/06/06

Prezados amigos de luta pelo respeito à natureza Pretendo, não fazer uma denúncia, mas um apelo. Estudei, na década de 90, na USP, e assistia às aulas de Fisiologia, no Instituto de Ciências Biológicas, com o Prof. Ruy. Espero, que atualmente, ele já tenha se conscientizado dos erros que cometia nos laboratórios, no que diz respeito à vida e à dor dos animais usados como cobaias. Mas não estando bem certa disso, e conhecendo só recentemente o vosso trabalho de denúncia, gostaria de saber como estão sendo, atualmente conduzidas as linhas de pesquisa nessa área, naquele departamento.

Na época, eu era uma aluna adolescente, diante de um professor que não ouviu
os meus pedidos, para que parasse com aquela violência, e o máximo que fiz foi me retirar da sala. Ele pegava os ratos brancos pelo rabo, girava no ar, e batia com a cabeça deles na mesa. Depois com eles desmaiados ou mortos, não sei afirmar, pois me recusei a assistir à sua aula, realizava a “cirurgia” para demonstrar as glândulas. Até hoje me pergunto que valor científico tinham
aquelas “aulas”, que para mim eram apenas exibicionismo de um “professor” aplicando violência sobre um ser indefeso, para uma platéia de alunas que riam
e davam gritinhos histéricos, aumentando ainda mais o êxtase daquele homem naquela situação bárbara.

Agradeço se puderem investigar, e aguardo um retorno.

 


 

Enviada por: Carlos Renato
Em: 24/06/06

Assisti ao filme não matarás , no primeiro momento deu vontade de vomitar , depois meus olhos lacrimejavam sem parar , depois apareceu um sentimento de revolta e depois uma vontade de fazer algo para mudar.

ACHO QUE NOSSO FOCO SERIAM EM 2 FRENTES :
1…UMA CAMISA IGUAL AQUELA DO CANCÊR DE MAMA . COM A IMAGEM DAQUELE MICO COM OS OLHOS COSTURADOS, COM SEGUINTE TITULO :
SOU CONTRA A TORTURA DE ANIMAIS EM LABORATÓRIO.E A FOTO LOGO ABAIXO BEM GRANDE.

2…E DEPOIS PASSAR O VIDEO NÃO MATARÁS EM TODOS OS PRÉ VESTIBULARES DO PAÍS, POIS LÁ CONSEGUIREMOS CHEGAR AOS FUTUROS MEDICOS AINDA COM SUA PARTE HUMANA NÃO TOCADA PELO VELHO SÁDICO DO LABORÁTORIO (Cientista ).
” A Imagem daquele cãozinho com a perna quebrada na jaula , aquele olhar, não sai de meus pensamentos, começo a chorar e me perguntar :
Porque meu Deus ???? não tenho resposta para tal brutalidade ” .

Carlos Renato
36 anos.

 


 

Enviada por: Lin Labbe.
Em: 26/06/06

Sempre procurei com alguma ações isoladas lutar pelo direitos do animais e
me manter informada do trabalho de proteção contra todos os diversos tipos
de violência contra o animais. Mas entrar no site do seu instituto há mais
ou menos um me atrás, onde no hot site “NÃO MATARÁS” relata com detalhes as
mais diversas formas de utilização dos animais nas pesquisas, em especial a
vivissecção foi como um soco no estômago para mim. Tenho certeza que jamais
serei a mesma pessoa depois disso e que apenas arrumar donos e tratar muito
bem dos meus três filhos felinos encontrados nas ruas doentes é muito pouco.

Já havia tomado conhecimento desse tipo de pequisa mas nunca tive coragem de
me aprofundar, embora ao cursar a graduação da PUC – Rio em Psicologia,
tenha me recusado a participar de aulas em laboratório com experiências com
Hamsters subtituindo por trabalhos teóricos por achar as experiências com os
animais eram totalmente cruéis e desnecessárias. Na época essas aulas eram
dadas pelo Prof. Landeira. Mas acreditava que toda aquela matança era
localizada, não imaginava que cursos de Medicina que deveriam salvar vidas e
principalmente Medicina Veterinária poderiam ensinar a esse preço tão alto.

Porém acredito que somente através da informação de da ação de pessoas como
vocês do instituto Nina Rosa e outros grupos essa realidade poderá ser
transformada. E eu, gostaria de participar mesmo em saber de que forma, a
fazer as coisas acontecerem. Ter contato de uma realidade dessas sem agir é
algo que me causa muita angústia e culpa, e esse sentimento não produzem
nenhuma mudança.

Gostaria, além disso saber se vocês têm alguma mensagem padrão para que eu
possa encaminhar a esses ” Biotérios” protestando e fazendo questionamentos,
ao estudar o assunto, encontrei vários contatos. Embora acredite que vocês
já tenham feito esse tipo de pressão acredito que essas pessoas devem ser
perturbadas. Tentei entender todo os lados e argumentos para ver se a
realidade se tornava menos assustadora mas não há forma de olhar para a
vivissecção por exemplo, e não se horrorizar. Principalmente o cães que são
tão fieis e tanto confiam em nós humanos vivendo sem nenhum afeto, tratado
como coisas, sujeitos a dor e a eutanásia em nome dessa ciência sem
escrúpulo que poderia evoluir sem causar sofrimento e morte.

Eu, depois de entrar no site do seu instituto e que já não consumia carne
vermelha há 12 anos por me sentir muito próxima dos mamíferos, e
praticamente não consumia mais carne de aves ( especialmente no natal) parei
de vez e meu próximo passo será parar de comer peixe também. Estou
substituindo pela soja que já está presente na minha alimentação. Também
estou observando as empresas que utilizam testes em animais, vou evitar esse
tipo de produto, embora seja difícil e estou também mandando e-mails
informando que estou deixando de comprar o produto e o motivo

Aguardo um retorno e gostaria muito de fazer parte disso. Parabéns por sua
forma de fazer as coisas acontecerem e tentar mudar o mundo para melhor e
obrigada por fazer acordar a mim e tantas pessoas como eu que vão vivendo a
vida e muitas vezes se esquecem de seus ideais.

Cordialmente,

 


 

Enviado por: Dr.Marcelo Andrade Ribeiro – Médico assistente da Unidade de Terapia Intensiva do Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da USP
e Dra. Izolda Nolli – Advogada
Em: 06/06/06


Carissima Dra Izolda. Gostaria de deixar claro o quanto admiro pessoas como a Sra. Li seu email e fiquei tocado pela sensibilidade e inteligência com que abordou o tema da vivissecção em animais “em prol da ciencia”. Sou médico cardiologista e trabalho no Instituto do Coração (InCor). Sou um pesquisador. Vivo da ciencia. Conheço vários aspectos técnicos sobre pesquisas com animais. Posso assegurar com total conhecimento de causa que exibições de vivissecção, como a proposta pelo Hospital Sirio Libanes, são desnecessárias e totalmete inúteis. Ninguém é capaz de aprender ou aperfeiçoar qualquer tecncia de cirurgia numa demonstração de poucas horas. Esta carnificina cruel não traz qualquer beneficio para a ciência. Sei do que estou falando. Sem dúvida, ao destacar no “folder” do Congresso as práticas em animais vivos, o principal objetivo do hospital e dos organizadores do evento parece ser atrair mais público pagante utilizando a curiosidade mórbida comum a maioria dos seres humanos. Alguns médicos pesquisadores parecem se orgulhar da propria insensibilidade e sentem uma curiosa atração por sessões exibicionistas, cruéis e inútes que as vezes ocorrem até mesmo com seres humanos. Penso que ser médico envolve responsabilidades não somente com as pessoas, mas sobretudo com a vida. Todos os pesquisadores sérios sabem do que estou falando. Sabem que, como bem reforçou seu texto, os animais sofrem muito nas abominaveis sessões de vivisseção. Quem já viveu a dura experiência de encarar um cão subanestesiado tendo suas vísceras extraídas, e ao olhar seu olhos ver lágrimas, apenas lágrimas como manifestação de dor, já que toda sua musculatura está paralisada pelos bloqueadores neuromusculares, quem já viu isso sabe exatamente do que estou falando. Penso que devemos evitar abusos desta natureza a todo custo. Estou absolutamente solidário com a sua causa. Estou a disposição para o que for necessário. Sou médico, cientista, estou concluindo um doutorado. Sei que a ciencia não precisa disso. Seguindo sua sugestão, já enviei para a secretária do Sírio um email mostrando, de maneira educada e sensata, que “estamos de olho” e não vamos deixar um crime passar em branco.

Parabéns pela luta.

A disposição

Marcelo Andrade Ribeiro
Médico assistente da Unidade de Terapia Intensiva do Instituto do Coração da Faculadade de Medicina da USP

 

 


 

Enviado por: Marlene Nascimento
Em:08/06/06

A nossa Universidade está entre as que têm a disciplina de bem-estar animal da WSPA, mas acredito que seja uma das mais cruéis em relação aos animais. Temos tido várias denúncias e relatos de alunos e funcionários. Os estagiários que têm vindo inicialmente trabalhar conosco, aos poucos, vão se tornando frios e insensíveis. Os professores são excelentes transformadores, afinal “é necessário matar alguns animais para beneficio de outros tantos”, ninguém vai ser bom se não tiver coragem de matar e de ver sangue.

Conheço pessoas que desistiram da veterinária, se você não é forte é incapaz. Comigo fizeram várias tentativas, graças a Deus eu não desisti. Eles também são exímios oradores, e se utilizam da palavra do bem-estar animal.

Muitos profissionais formados aqui vão trabalhar em outras universidades, eles são bons profissionais e tem capacidade para passarem em concursos, o que eles não têm é bom coração, pois este está congelado pelo conhecimento.

Segundo denúncia, no curso de Medicina não tem veterinário, e quem anestesia e faz “eutanásia” é uma funcionária. Quando participo de encontros de bem-estar animal, me perguntam: O que vocês estão fazendo em relação às crueldades nas pesquisas da UFSM? Eu pergunto: Como vocês sabem? Resposta: basta acessar a Internet.

Eles são contrários a idéias novas e só trazem palestrantes xerox deles, para reforçarem seu ponto de vista. Para eles é bem mais fácil fazer como sempre fizeram. E tudo que é diferente é considerado uma ameaça.

Podemos quebrar o feitiço introduzindo idéias novas, e os alunos que se sentem diferentes vão ver que não estão agindo errado, e que não é vergonhoso sofrer pelos animais, talvez até não precisem mais se esconder dos professores quando estão nos ajudando.

Temos que tentar uma mudança de paradigma, pois sempre existe outra maneira de fazer as coisas. Gostaria de ter orgulho em dizer que a UFSM não utiliza mais animais em pesquisas.

 

Marlene Nascimento – Veterinária – Clube Amigos dos Animais

 


 

Enviado por: Syara.
Em: 02/06/06

Não fechei os olhos


Bom dia!

Assisti hoje ao filme e envergonhei-me. De ter sido compassiva tanto tempo, de ter comprado produtos advindos do Flagelo Animal…de me alimentar todos os dias, sem saber se as empresas fabricantes utilizam ou não a vivissecção.
Quero mudar! E também auxiliar o Planeta a melhorar…!
Acredito que existam algumas maneiras: – trabalhar com informacão de pessoas, quiçá em escolas…(acredito que o público infanto-juvenil se sensibiliza muito quando se trata de animais, e poderia estender o conhecimento pra toda família… – além de não praticar assassínio de animais no futuro…); – propagar boca-a-boca, sempre que for cabível… ( e, devemos também ousar puxar o assunto!); – utilizar a internet como poderoso meio de comunicação alternativo (explorando canais como ORKUT, por exemplo…
Embora seja um meio estigmatizado, atinge um grande número de pessoas, as quais, certamente, poderão aderir ao movimento); – e, claro, antes de qualquer coisa, ter uma ATITUDE ambientalista.

Acho que entendi o recado…
Quero coseguir transmiti-lo, sem ser agressiva demais, ou divergir do que foi veículado no NÃO MATARÁS.
É por isso que estou escrevendo pra vocês.

Muito obrigada por toda a luta, vamos em frente!

 


 

Enviada por: Fernanda Dominiquini
Em: 30/05/06

Olá, sou Fernanda Dominiquini, dentista de Campinas, SP.
Quando estudava odonto, tive aula de fisiologia e em minha primeira aula no laboratório tive a tarefa de matar e abrir uma pomba! Fingi um desmaio para poder me livrar daquilo.
Depois, expliquei, inocentemente, ao professor meus sentimentos. Ele me “espanou” e me falou um monte de baboseiras “científicas”. Não fui mais às aulas de laboratório e me obriguei a estudar muito pra conseguir nota nas provas teóricas. Em represália, o professor prometeu que reprovaria! Mas, como, se eu consegui as notas?
Quando resolvi fazer mestrado, comecei a estagiar num laboratório de fisiologia. Estava tranquila qto a questão animal, pois minha tese usaria bichos humanos. Por várias vezes, outros colegas do laboratório me pediram pra ajudar em outros experimentos, estes com animais, e eu sempre recusava! Os pobres e lindos ratinhos eram sacrificados em série, com marteladas no crânio. Ou eram expostos a situações estressantes até a morte e depois abertos. Ai, como dói escrever isto. Fui chamada de ignorante, anti-ciência e declarada burra! E isso me custou o não ingresso no tão sonhado mestrado! Mas, eu continuo não querendo usar animais em experimento algum! E sou totalmente contra e acho que existem outras alternativas!

Ainda, no meu curso de especialização, fui “humilhada” por um colega dentro da sala, diante de outros colegas, por não querer ver (vídeo) e nem ouvir como se matam as galinhas dentro de uma avícola. Fui chamada de anti-ciência e ouvi que nunca poderei ser considerada uma cientista. De minha parte, não acredito nestas palavras, mas o que me fez sentir profunda tristeza foi não ser defendida por ninguém. Parece que faz parte da natureza humana se acostumar com crueladades, o que me faz acreditar que nós, os que não se conformam, somos seres de outra galáxia!

Quero, então, parabenizar o Instituto, por tão nobre trabalho!
Que não falte empenho e nem ânimo!
Que Deus os abençoe e vos “alimente” com Seu Amor.

Grata pela atenção ao meu desabafo!
Grande Abraço

 


 

Enviada por: Tribuna Animal
Em: 25/05/06

Documentário excelente. Tivemos a oportunidade de assistir ao lançamento no 1º CONGRESSO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO HUMANITÁRIA.

O documentário mostra o que precisa ser mostrado, colocando em foco a verdadeira face da experimentação animal e da vivissecção, monstruosidades em nome da ciência que não têm mais razão de existirem.

Depoimentos honestos de cientistas, professores e alunos de escolas de medicina humana e veterinária, inclusive da Presidente Executiva do Tribuna Animal, Dra. Odete Miranda – médica cardiologista e professora da Faculdade de Medicina do ABC.

O Instituto Nina Rosa está mais uma vez de parabéns por seu papel na conscientização da sociedade e empenho na luta contra o sofrimento dos animais e o especicismo.

 


 

De: Juliana Portino
Em: 20/05/06

Ha algumas semanas, em uma reunião familiar dos parentes do meu namorado, uma se suas tias comentava orgulhosa os “testes” que seu filho; cursando seu primeiro ano de biomedicina; realizava estagiando no instituto butantã. Fiquei indignada! Mas como ultimamente estou muito nervosa, não disse nada, deixei que meu namorado dissesse. Ela não deu ouvidos, eu atirei um copo de refrigerante na pia e saí correndo pro portão, fomos embora sem dizer nada a ninguém. Em casa, inconformados, pesquisamos mais sobre a Lei 11977, e mandamos um e-mail para o Fabio Paiva, pedindo orientação do que poderiamos fazer…
Ele disse que infelizmente isso não é crime, nos mandou a Lei que permitia isso… Ficamos desorientados… Separei algumas coisas pra mostrar pro rapaz alienado, o que ainda não fiz, mas vocês já fizeram, e tenho certeza que estará perfeito, assim como “A Carne é Fraca”, que ganhei no dia do meu aniversário (não sei se lembra, mas também escrevi ) e tanto me ajudou e ainda ajuda!
Tenho muita fé em vocês. Eu sempre quis ser veterinária, mas desisti, por não suportar a idéia de ter que conviver com certas coisas. Também desisti de biologia, e qualquer curso da área que carregue no nome uma mentira. Como estudar a Vida, semeando morte??? Não entendo esse mundo, mas sem vocês, seria infinitamente pior…
Agradeço muito, do fundo da minha alma.

Realmente, amo vocês
Juliana Portino

 


 

Enviada por: Luciana G. Sales – sos.vet@pop.com.br
Em: 16/05/06
  Eu me formei na Universidade Federal de Goiás e não pratiquei nenhuma cirurgia ministrada em meu bacharelado em pequenos animais, pois todo animal que passasse por procedimentos cirúgicos com alunos seria sacrificado.
Fiz protestos, soltei animais… escrevi na porta do “centro cirurgia” –
MATADOURO – e assim outros alunos começaram a pensar diferente.
Mas os “mestres” não, pois acostumados do jeito que era feito antes, não tinham responsabilidade de pós cirurgico.
Literalmente os animais eram entregues na universidade como PIZZAS exatamente, “- Alô podem me mandar 10 hoje viu, tem pouco aluno.” Um verdadeiro absurdo!
Ainda bem que isso foi publicado, vamos ver se abre os olhos de alguém que possa interceder por esse animais.
Infelizmente não consegui mudar o destino dos outros animais, mas plantei a minha sementinha lá.

Dra. Luciana Guimarães Sales
Médica Veterinária – UFG 2001 – CRMV-SP 15.138
Especialista em Acupuntura Animal – UNESP Botucatu

Rua Buenos Aires, 248-B – Vila Maia – Guarujá
Fone: (13) 3017-0100 e (13) 9724-5926 – ATENDIMENTO 24HS

 


 

Enviado por: Amanda de Fáveri Pitz
Em: 15/05/06

Moro em Londrina-PR e curso farmácia e bioquímica na Unopar (universidade norte do Paraná).
Adoro o curso que faço… Apenas uma coisa me chateia e me faz repensar no mesmo: onde estudo as aulas práticas são realizadas com animais (camundongos, rãs etc…)
No primeiro ano tivemos aula prática de imunologia com o uso de camundongos… Os coitados disponibilizaram suas vidas para que apenas víssemos e localizássemos os órgãos que fazem parte do sistema imune!!!
A partir desse dia resolvi não participar mais desse tipo de aula!!!
No segundo ano sem saber q o professor de fisiologia realizaria uma aula prática com uma rã, participei de praticamente um filme de terror!!!

Para explicar as sinapses e envio de mensagens químicas do sistema nervoso, o professor (sem anestesia) rompeu a medula da rã com um estilete e a pendurou pela boca, depois colocava ácidos de concentrações cada vez mais elevadas em sua pata, para então observar suas respostas nervosas…

Fiquei muito abalada e não consegui assistir aquilo sem chorar!!!
Quarta feira (dia 15/03/2006) teremos uma nova aula prática, novamente com uma rã…com o mesmo professor… Desta vez para “aprendermos” sobre o sistema circulatório…
Tentei lhe explicar q existem métodos alternativos para se explicar essa matéria… Mas ele me deu varias justificativas q certamente não me convenceram…
Vou imprimir o informativo do site de vocês que fala sobre a vivisseção – pesquisa, ressaltarei a lei federal e os métodos alternativos que são usados na USP ( pois o mesmo ministra aulas nesta universidade)
Caso ele mantenha sua aula marcada para quarta o que devo fazer para que esse tipo de aula seja substituída por métodos alternativos???
Espero resposta o mais rápido possível!!!
Abraço

 


De: Geraldo Carvalho Neto
Em: 12/05/06

Sou estudante da Unifal-MG, instituição na qual temos a felicidade de ter Thales Tréz no corpo docente do departamento de Biologia.
Estou cursando farmácia, e neste período tenho aulas de farmacologia I; o curso é ministrado por uma catedrática daquelas que não se conformam em ter que aplicar métodos alternativos para substituir sua arcáica prática de ensino – e pesquisa.
A comissão de ética da universidade está neste momento em atividade nunca antes vista por aqui; graças ao vídeo fresquinho que caiu nas mãos da doutora, e claro, aos trabalhos do professor, o momento de intervenção é agora!
transmitiremos o vídeo o mais rápido possível, talvez semana que vem, no início.
Gostaria de comunicar que alguns alunos também já assistiram o filme e estão prontos para auxiliar nas mudanças de paradígma aqui na universidade.
Por acaso, se houver possibilidade, nos envie o quanto antes materiais de divulgação que possam ser distribuídos aqui no campus.
P.S: O mês de maio está preenchido de palestras voltadas para os alunos do curso de farmácia-Mês Acadêmico-talvez os que tratam a vida com mais descaso por aqui…
Obrigado pela atenção!

 


 

[LIBERTAÇÃO ANIMAL] Entrevista com aluno de 25/04/2006 às 04:48

DEPOIMENTO EXCLUSIVO DE UM ALUNO DO TERCEIRO ANO DE MEDICINA DA UNISA (UNIVERSIDADE SANTO AMARO)

Por motivos óbvios, sua identidade não será revelada.

FP: no curso de medicina da UNISA vcs realizam vivissecção em qual ano e com qual frequência?
aluno: somente no terceiro ano, todas às sextas feiras

FP: quantos cães são utilizados nas aulas?
aluno: atualmente de 8 a 9 cães.

FP: pq. atualmente?
aluno: até 2004 o número de animais era o dobro. De 16 a 17 cães por aula.

FP: qual o pior momento da aula?
aluno: o pior momento é quando eu vou buscar o cão no biotério. Já chorei várias vezes.

FP: como reagem os cães quando são buscados no biotério?
aluno: alguns ficam alegres com a nossa visita, abanam o rabo, acreditam em nós (esse é um dos momentos em que chorei), outros, parece que sabem o que vai acontecer e lutam pela sobrevivência. Reagem à nossa presença em sinal de defesa.

FP: como é o biotério?
aluno: um lugar muito parecido com um ccz. Tem o clima daquele lugar

FP: qual o nome dado a essas aulas e o tempo de duração?
aluno: técnica cirúrgica e bases da anestesiologia. Normalmente as aulas transcorrem das 9,30 às 13,30 horas.

FP: quais os tipos de cirugia que o animal é submetido?
aluno: retirada de apêndice intestinal, parte do rim, parte do estômago, fígado, indução de parada cardíaca…

FP: quantas pessoas manuseiam o animal?
aluno: 4 pessoas

FP: alunos?
aluno: sim, 4 alunos supervisionados pelos professores.

FP: No final da aula, qual o destino dado ao animal?
aluno: ele é eutanasiado.

FP: alguma vez você presenciou um cão acordando da anestesia e com o corpo ainda aberto?
aluno: não, isso nunca acontece.

FP: alguma vez você ouviu algum professor comentar sobre métodos alternativos?
aluno: sim, uma única vez no início do curso.

FP: ele disse porque razão para não usa os métodos alternativos?
aluno: disse, comentou que na Europa já se utilizavam modelos biológicos mas que no Brasil ficava inviável por causa dos altos custos.

FP: quantos alunos tem no seu curso de medicina e quanto você paga por mês?
aluno: o curso tem 480 alunos e eu pago R$ 2.300,00 por mês.

FP: 480 X R$ 2.300 é igual a R$ 1.104.000,00 por mês, você não acha que a faculdade ganha muito dinheiro para se negar a investir em métodos alternativos?
aluno: com certeza.

FP: você sabe que em S.Paulo tem uma lei que proíbe o CCZ de enviar animais para as instituições de ensino?
aluno: Sim, já ouvi dizer

FP: você sabe então, de onde vem os cães da UNISA?
aluno: já ouvi dizer que vem de Araraquara e do CCZ de Diadema, foi até um aluno por intermédio do pai dele que conseguiu isso para a faculdade.

FP: qual a raça e idade dos cães utilizados nas aulas?
aluno: viralatas, a idade varia. Tem desde filhotes até cães idosos. Uma vez durante a aula em que uma cadela estava sendo operada, notei que ela estava grávida. Dava prá sentir os filhotes no útero.

FP: alguma vez, você presenciou algum colega seu que não quizesse participar da aula e foi coagido?
aluno: não, nunca, mas já houve casos do professor dizer que você não pode faltar e se faltar a turma toda seria penalizada.

FP: então, isso não é uma forma de coação?
aluno: com certeza.

FP: você acha realmente fundamental esse tipo de aula para o seu aprendizado?
aluno: a única coisa que realmente importa, é você aprender a lidar com intercorrências do tipo parada cardiorespiratória. O resto é desnecessário.

FP: você pretende se especializar em que?
aluno: cirurgião

FP: como você acha que vai se sentir quando tiver que operar um humano pela primeira vez?
aluno: nervoso, despreparado, completamente inseguro.

FP: isso significa dizer que as aulas de técnicas cirurgicas onde se utilizam animais de nada adiantam?
aluno: praticamente sim

FP: você tem cães de estimação na sua casa?
aluno: sim, tenho 3

FP: e como você reagiria se entrasse na aula de técnica cirurgica e encontrasse um deles sobre a mesa?
aluno: não dá nem prá imaginar

FP: para encerrar a entrevista, gostaria que você definisse a vivissecção
aluno: uma coisa muito cruel, estamos profanando o direito de viver de outros seres em nosso benefício próprio.

Bem meus amigos, este é apenas um caso. Imaginem 8 cães eutanasiados todas às sextas feiras durante sete meses. Isso significa dizer: 224 cães por ano. Num único curso e numa única universidade.

Um curso com 480 alunos que pagam em média R$ 2.300,00 e a faculdade acha caro os custos para se investir nos métodos alternativos.

fonte: Centro de Mídia Independente http://www.midiaindependente.org/eo/red/2006/04/351739.shtml

 


Enviado por: Neucy Almeida
Em 16/04/06

Acabei de ver a reportagem do Fantástico e confesso estar enojada com a insensibilidade de quem se diz pesquisador. Faço parte de um grupo de discussão do Yahoo – Libertação Animal. Uma coisa é falar sobre a questão da utilização de animais em pesquisa a outra é ver. Como podemos aproveitar a repercussão desta reportagem em prol da proteção dos animais. O Prefeito do Rio vetou a Lei aprovada pela Câmara dos Vereadores, mas e a Lei Federal 9605/98 que proíbe abusos, maus-tratos, ferimentos e mutilações aos animais? Não é de abrangência Nacional?
Sugiro com o apoio desta instituição tão séria fazermos uma petição on-line, um manifesto popular, passeatas etc.
Contem comigo e com certeza com mais de 200 pessoas do grupo para esta mobilização, contando com nossos parentes e amigos.

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