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Pela libertação e liberdade de todas as Ladies

Foto: Santuário de Elefantes Brasil / Reprodução

Após cerca de 40 anos aprisionada e explorada num circo e mais seis anos de prisão e exploração num zoológico, Lady foi viver no Santuário de Elefantes Brasil (SEB), onde enfim conheceu o respeito de animais humanos, ainda que em seus derradeiros quatro anos de vida.

Em 15 de maio, com estimados 52 anos de idade, Lady descansou dos males físicos que décadas de maus-tratos lhe causaram. O SEB vem postando em suas redes sociais (Instagram | Facebook) uma série de homenagens a ela, relatando como foram os últimos dias, relembrando o primeiro banho dado pelos tratadores no santuário, contando como estão seus companheiros elefantes após sua partida, recordando como Lady adorava ir ao lago.

Dias antes, em 11 de maio, a Costa Rica fechou seus zoológicos (leia aqui). Shirlei Cioruci, que cuidou de Lady no Santuário de Elefantes, comemorou a notícia em sua rede social, relacionando-a com Lady e tantos outros animais em situações semelhantes no mundo todo. Reproduzimos abaixo a mensagem antiespecista, em defesa dos animais não humanos, dirigida aos animais humanos.

Na semana passada me despedi do que posso chamar de maior mestra de quem tive a honra e o prazer de ser discípula, companheira de jornada e tratadora. Lady era uma elefanta, mas jamais conheci pessoa mais forte, generosa, corajosa e independente apesar de toda a limitação a ela imposta.

Compartilhar essa notícia do fechamento do último zoológico da Costa Rica relacionado à morte dela é tentar falar com a minha espécie sobre o absurdo de mantermos animais não humanos sob nosso jugo por puro capricho. O cativeiro de mais de 40 anos destruiu os pés de Lady a ponto de comprometer sua vida. Não é possível dizer que a culpa não é nossa. Não há outra forma de salvar os animais que não os libertando de nossas vontades.

Saiba mais sobre a história de Lady no site do SEB; clique aqui.

Conheça melhor o trabalho do SEB na entrevista que um de seus diretores, o biólogo Daniel Moura, também diretor do Instituto Nina Rosa, concedeu à CBN Cuiabá; clique aqui.

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